terça-feira, 26 de outubro de 2010

Breve Histórico

Obs: Este é um breve resumo histórico sem aprofundamento teórico-metodológico, porém a proposta é  a promoção de um debate entre os participantes de natureza teórica a fim do conhecimento desta área.

Desde os primeiros séculos temos a figura do louco presente na História do Brasil. Tolerado ou assimilado no cotidiano esteve presente nos processos inquisitoriais onde a loucura era definida como "enfermidade do miolo", "frenesi", "doença de aluados" ou "lunáticos'. A distinção entre heréticos e lunáticos era clara, visto que hereges, no caso de possessão, eram aqueles que estavam com a alma possuída pelo diabo, o que resultaria como remédio, o exorcismo. Se o denunciado fosse acusado de pacto, a ele seria destinado açoites, degredo ou a  morte na fogueira. No caso de lunáticos, poderiam ser enviados para casa ou para as " casas de doidos", como o Hospital de Todos os Santos , em Lisboa. Um dos casos documentados pela Inquisição na segunda metade do século XVIII foi o de Francisco José Duarte, soldado do Pará e alfaiate, que fora acusado de blasfêmias e sacrilégios, entre os quais: estropiar a hóstia e degolar a imagem de Jesus. Com um comportamento melancólico  e colérico cabou transferido para o Hospital Real em novembro de 1768, falecendo em fevereiro de 1770.

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