segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

A descoberta dos fármacos psicotrópicos no século XX promoveram uma revolução psicofarmalógica e o efetivo enfrentamento das enfermidades mentais, porém existiam dois obstáculos: a assistência promovida pelo Estado e aquela mantida pela previdência social pública, sendo assim o doente mental tornou-se fonte de lucro para empresários que viviam dessa condição. O Serviço Nacional de Doentes Mentais sob a gestão do Professor Jurandyr Manfredini elegeu como principal meta a substituição da hospitalização pela assistência ambulatorial e nos anos 50 e 60, os recursos se multiplicaram, principalmente em unidades sanitárias e como anexos de hospitais psiquiátricos públicos. No entanto, o processo de hospitalização prosseguia porque era mais lucrativa para quem a promovia. A transferência de pacientes desospitalizados da rede pública para serem internados em serviços credenciados pela previdência social agravou-se durante  a ditadura militar.

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